Comentei recentemente o “Pai Nosso” mirando a relação conjugal.
Hoje
me debruço sobre a última súplica: "Livra-nos do mal".
_ Livra-nos não só do amor
egoísta, onde as buscas e prazeres se restringem ao que é meu; mas também, e
especialmente, à falta de amor próprio, quando só o outro importa... carregando uma identidade adormecida e sem aspirações.
_ Livra-nos não só do eu intolerante, “dono da verdade”, que se ocupa e investe em discórdias; mas
também da apatia e omissão que cala e tudo
consente!
_ Livra-nos não só da avareza, amor excessivo ao dinheiro, que mesmo possuindo muito continua inconformado querendo sempre mais; essas pessoas, em geral, trazem desgastes e tristezas profundas, não conseguem gastar consigo, muito menos
com o outro, são negligentes, insensíveis, perdem a solidariedade; mas também liberte-nos do
consumismo desenfreado, onde a atração e o deslumbramento assumem o
controle e convencem; que eu tenha a compreensão de que, se naquele momento não posso adquirir algo, que não me
torne refém daquela cobiça, perdendo a condição de fazer escolhas.
_ Pai, surpreenda-nos...
Que as provocações e discórdias, quer sejam por ciúmes, invejas ou inseguranças, sejam transformadas em união, confiança e respeito; que sejamos encharcados de bondade, mutuamente guardiões dos sonhos um do outro.
Que as provocações e discórdias, quer sejam por ciúmes, invejas ou inseguranças, sejam transformadas em união, confiança e respeito; que sejamos encharcados de bondade, mutuamente guardiões dos sonhos um do outro.
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele
procedem as fontes da vida". (Pv 4:23)
Paz!
Imagem retirada de: ens-jundiai.blogspot.com
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