Feliz Natal


24.12.14


“O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.
Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.
O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.
Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.
Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.
A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.
Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.
A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.
Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.
A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.
O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.
O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.
Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.
A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.
Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.

Um muito Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal”

Papa Francisco 25/12/2015

Imagem retira de: ulstrmandbooks.com

Maria não imaginava


22.12.14


            Maria mesmo entendendo que se tratava de algo sobrenatural, desconhecia a amplitude daquele evento... 
           Quem era aquele menino? Não imaginava ser Ele o Senhor de toda criação, aquele que tem poder de, com as próprias mãos, acalmar tempestade, dar vista ao cego, fazer surdo ouvir, mudo falar, coxo andar e morto reviver! Não desconfiava que Ele salvaria a nós e a nossos filhos, que era o perfeito Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo.
           "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." João 1:14
           "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre seus ombros; e o seu Nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Isaías 9:6
           "Este será a nossa paz". Miqueias 5:5
            Certamente essa criança é nosso triunfo e redenção. Me emociona, tanto a obra, "O Messias", de Handel, em que declara que "Ele reinará para sempre", quanto a graciosa cantata de Bach, onde afirma ser "Jesus a alegria dos homens".           
            Mateus 2 relata que José e Maria foram persuadidos por um anjo do Senhor a fugirem de Belém para o Egito, pois haveria uma severa perseguição para que o bebê fosse morto e enterrado!
            Afirmo, com pesar, que tal conspiração para que esqueçamos seu nascimento e obra, e nos sintamos abandonados, confusos, sem esperança, ainda persiste... 
           Mas Ele está vivo, nos assiste, e quer nos dar sua Paz!

 Paz!

Imagens retirada de: www.gospeldownloads

Felizes os que choram


14.12.14


Numa segunda destas, uma amiga postou no face: 
“Boa e feliz semana a todos os passantes! Eu começo a minha, renovando meu propósito de tentar ser melhor a cada dia... nem sempre consigo, mas continuo aprendiz de mim, e, dos que me cercam”!
Tais palavras me remeteu às Bem- aventuranças, que indubitavelmente exibem um estilo de vida, um sistema de valores, falam do encontro com Deus, consigo e com o outro.
Inicia-se com: “Bem-aventurados os humildes (pobres) de espirito, porque deles é o reino dos céus”. Mateus 5:3
Jesus aqui não se refere à pobreza material; não é riqueza ou carência que no leva a termos intimidade com Deus; essa humildade de espirito que faz menção, acontece quando admitimos que somos pecadores, perdidos, e que sem Ele nada podemos fazer; é o oposto da soberba; como mendigos espirituais, dependemos da sua salvação. 
Esse é o prelúdio da redenção, são essas as pessoas que herdarão seu reino. 
"...cingi-vos de toda humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes concede a sua graça". I Pedro 5:5 
A segunda Bem-aventurança: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”. Mateus 5:4
Felizes os que choram! 
Esse choro não é de frustração por não ter adquirido algo, ou por falta de reconhecimento, ou por justiça própria...  mas é um choro de contrição pelos pecados cometidos; um pesar por algo que praticou ou deixou de praticar; um lamento pela incapacidade viver o formato de santidade que a Palavra ensina.
Bem sabemos que a alegria é fruto do Espirito, é bem-vinda e essencial; no entanto, necessitamos da tristeza segundo Deus, a que traz arrependimento genuíno pela nossa atuação... à partir de então, seremos consolados.
“O Senhor enxugará dos nossos olhos toda lágrima” Apocalipse. 21:4

Paz!

Imagem retirada de: gopixpic.com    

O princípio


30.11.14



  

Ainda lembro o início de tudo: gestações, chegadas, inseguranças, entusiasmos... éramos estreantes.

Como não sabíamos o jeito certo de cuidar íamos arriscando; parecia simples, quase tudo previsível: Colos sem fim,  abraços, mãos dadas, cautelas, (especialmente nas palavras). Mesa posta na hora certa, banhos festivos com canções, soninho com o bico e uma fraldinha. O acordar era convidativo.

Com o tempo já sabíamos o que queriam, e o que era essencial.

O desassossego praticamente se restringia às madrugadas varadas pelas insistentes febres de garganta.

As estações foram mudando, com elas os choros. Algumas vezes por não querer ir dormir, outras pelo brinquedo que estragou. Os emburramentos por ter que ir tomar banho, ou parar a brincadeira em função da escola.

Eram ricos nos aprontamentos; num descuido, com apenas algumas tesouradas ela fez a franja desaparecer. O outro lavou a cuequinha no vaso sanitário. Certa vez marcaram toda a parede branca da área externa da casa com as mãos repletas de barro, claro que tiveram de lavá-la. Anoiteceu e aquela parede parecia não ter fim, que tribulação.

De outra feita a rebeldia culminou em uma fuga coletiva; o mais velho, com uns 10 anos, indignado com a correção por desobediência, decidiu ir embora e convidou os irmãos, um de 6 e a outra com 4 anos, todos toparam, pegou na mão deles, um de cada lado e saíram, deixei ir; atravessaram a rua, sentaram-se no meio-fio do outro lado, uns 15 minutos; logo percebeu que fez uma escolha complicada e retornou com os aliados.

As dores dos tombos de bicicleta e as cicatrizes logo começaram a surgir.

Evitávamos aborrecimentos, mas enfrentávamos todos. O sim e o não eram parte. Resistíamos firmes nos limites, em especial naquilo que de alguma forma nos parecia complicador ou incoerente com os valores que imprimíamos: “O temor do Senhor era o princípio de todas as coisas”.

Normalmente as conversas eram muitas, outras vezes era pra ser "daquele jeito", pronto, acabou, assunto encerrado!

Fomos conduzindo e sendo conduzidos, não existiam planos, simplesmente íamos fazendo. Nada muito dificultoso, um jeitinho aqui outro ali e as coisas se resolviam: O chapéu e uns remendos na roupa da festa junina; o tênis que já apertava; a persistência pela troca da mochila gasta por uma nova de rodinhas, que aliás rendeu pano pra manga, a bolsinha com as canetas de brilho que tinha desaparecido, e por ai vai.

As necessidades e os assuntos foram mudando, então surgiram reuniões internas importantes, com pautas programadas, imprescindíveis.

O amor e cuidado se mantinham.

E o tempo voa!

Hoje cada um deles tem seus arrochos distintos, e nós, mesmo impactados, não mais conseguimos alcançar seus desagrados ou desafios; impotentes, permanecemos aqui os assistindo.

Geramos com eles seus sonhos. Trazemos nosso amor em forma de oração, para que sejam guardados, tenham paz, força, alegria, e que em tempo algum aquele velho e determinante princípio desvaneça.

 

Paz!



Contracultura


23.11.14


     
Resolvi em um dos grupos que frequento conversar sobre as Bem-Aventuranças; estão inseridas no Sermão do Monte.

Elucidei que pra Jesus ter se preocupado em trazê-las, devem ter caráter especial. Tentei esmiúça-las. Confesso minha  perplexidade diante de tamanha riqueza.

Em meio aos estudiosos do Sermão do Monte, um menciona ser esse o texto mais conhecido, apesar de ser o menos compreendido e praticado.

Mateus 7: 28 e 29 conta que: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas”.

É fato que exibem seu caráter, Jesus possui todas elas. Tem poder pra falar! 

A questão é que se somos seus seguidores, necessitamos nos parecer com Ele; e esses atributos também precisam nos caracterizar.

“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo:     Bem-aventurados os humildes de espirito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. Mateus 5 : 1 a 12

Levantei os seguintes pontos:

- Jesus traz um padrão ético, uma contracultura. Seu cerne está nas atitudes, e não em conhecimento.

- Ele exalta traços impopulares, como a humildade e a mansidão, inversos ao homem natural e aos valores impregnados na sociedade.

- Com esse descortinar e confrontação, devemos desejá-las ardentemente.

- Não podemos escolher algumas, mas buscar todas. São completas e se completam.

- Precisamos orar, não apenas para tenhamos compreensão desse modo de vida, mas, especialmente, para que Ele nos capacite a perpetrá-las.

- Somos incapazes de vivê-las pela nossa própria força; mas unicamente através da ação do Espirito Santo.  

 

Paz!

Imagem retirada de: novotempo.com 


 

Rumo à paz


9.11.14


Quero sugerir pensamentos que levantam, trazem saídas, comunicam entusiasmo; mas tenho visto uma pressão contrária a quase tudo que demonstre esperança ou alegria.
Lendo matérias do jornalista Carlos Alberto Di Franco, percebi essa mesma queixa  como parte de seu desassossego.
Separei frações de um dos seus textos, presumindo que suas ideias venham trazer, neste momento intranquilo e pesado que temos vivido, caminhos novos e especiais:
 “Impressiona o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação, sobretudo no telejornalismo... a violência, por óbvio, não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado. Não se trata de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. O excesso de violência na mídia pode gerar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. Assiste-se aos arrastões nas avenidas, praças e marginais como parte do cotidiano das cidades sem segurança. Não pode ser assim. Podemos todos - jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim - dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz... mesmo em épocas de crise (e estamos vivendo uma importante crise de segurança pública) é preciso não aumentar desnecessariamente a temperatura... O que eu quero dizer é que a complexidade da violência não se combate com espetáculo, atitudes simplórias e reducionistas, mas com ações firmes das autoridades e, sobretudo, com mudanças de comportamento...
Precisamos, ademais, valorizar editorial e informativamente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou vielas de paz nas cidades sem alma. É preciso investir numa agenda positiva. A bandeira a meio pau sinalizando a violência sem-fim não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens.
          Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético, mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania...” 
Felizmente estão se multiplicando as iniciativas da promoção humana, pessoas têm se mobilizado em direção ao outro com uma preocupação social.
Sugiro portanto que ofereçamos menor tempo e espaço aos tabloides repletos de fatalidades, e que, dia após dia, com mentes limpas e corações sensíveis, saiamos ao encontro de gente que necessita da gente; vá só ou convide outros, mas envolva-se; não se preocupe com o que você tem a oferecer, apenas vá...  

Paz!

Imagem retirada de: www.oraculosweb.com br

Bastam dois


2.11.14


            O evangelho de Lucas nos relata sobre dois discípulos que estavam a caminho de uma aldeia chamada Emaús que ficava a 11km de Jerusalém. Conversavam cheios de decepção e angústia sobre os fatos sucedidos recentemente.

O Messias tinha sido morto e com Ele toda a crença de vida e de um reino melhor.

“Aconteceu que enquanto conversavam e discutiam o próprio Jesus, ressurreto, se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa, e de que ides tratando à medida que caminhais? 

E eles pararam entristecidos... um porém respondeu:

 És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? Eles lhes perguntou: Quais? 

E explicaram...                                                               

Jesus então lhes disse: porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.“ Lucas 24:13 a 35

Essa caminhada, aparentemente carregada de fracasso e desilusão, nos traz alguns ensinamentos: 

- Não estamos sós. O texto menciona que aqueles discípulos estavam como que impedidos de ver. Costumeiramente a ansiedade nos cega. 

- Jesus quer nos ouvir; conte a Ele sua história. 

- Não há nada que não possa fazer, aliás, Ele tem o controle sobre todas as coisas. 

- A Palavra tem o poder de aquecer o coração e resgatar a alegria; é assim que Ele faz com aqueles discípulos: “Porventura não nos ardia o coração quando ele pelo caminho nos falava, quando nos expunha as Escrituras?“ 

Convido-os a comemorarmos o Jesus que não se limita a multidões pra comparecer. 

 

Paz! 

Imagem retirada de: www.youtube.com

 

Apimentando a relação


31.8.14


Que tal colocarmos nossos sentidos na cama? 
            A sexóloga, Dra.Shirley Zussman, com cem anos de idade, farta de experiências, se ocupa, apesar da idade, em oferecer conselhos sobre o sexo significativo:
"O prazer sexual é apenas uma parte do que os homens e as mulheres querem um do outro; buscam intimidade, proximidade, compreensão, conforto, diversão, alguém que realmente se preocupe com eles...e isso vai muito além de ir para a cama!"
Sabemos que a pimenta tem o poder de acentuar aroma e sabor, e que faz a gente comer muito mais; fui então buscar caminhos e requintes para apimentar essa nossa entrega. 
           Regina Racco, autora de livros, e professora de ginástica íntima, não só faz sugestões de como se redescobrir esse tempero, mas também, como aplicarmos nossos sentidos para vivenciarmos e provocarmos o prazer:
1)    Audição: falando e ouvindo
Tão importante quanto falar, é ouvir. Fale para ele(a), o quanto esses momentos íntimos são importantes, estimule-o(a) a dizer o que deseja, insista, mostre-se interessado(a) nas respostas, gostamos de saber o quanto somos desejados, mas na maioria das vezes esquecemos de falar.
Algumas músicas nos marcam, posso dizer que é quase impossível encontrar alguém que não se sensibilize com elas. Façam uma boa seleção musical capaz de “tocá-los” mais intimamente, ela servirá de fundo musical para o encontro a dois; não me refiro somente ao sexo, falo de momentos, onde, bem aconchegados, vocês possam namorar, falar e ouvir melhor um ao outro. Essa intimidade é tão, ou até mais importante que o ato sexual.
            2) Tato: tocando aqui e ali
Massagear, explorar com as mãos o corpo todo. Esse é, e será sempre, um bom começo às famosas preliminares... Ao massagearmos, reduzimos o nível de estresse e liberamos a oxitocina, um hormônio que aumenta os níveis de testosterona e garante o aumento do desejo. Assim como a massagem, carícias feitas com a mão, no corpo, na boca, aumentam o fogo do encontro. Sejam criativos tocando os pontos-chaves para o aumento do desejo. como descobrir quais são? Preste atenção às reações, essas respostas erógenas muitas vezes falam mais que as palavras.
            3) Paladar: explorando a cozinha
A arginina (aminoácido componente das proteínas) é um Viagra natural, então por que não usarmos e abusarmos de alimentos que a contêm? Claro que os efeitos nos homens são formidáveis, mas já se sabe que funcionam também nas mulheres; ela está presente no chocolate, nas proteínas, nas frutas com muita cor,e em legumes que contêm antioxidantes. Leve em conta, quando pensar no paladar, nas brincadeiras na cama. Aliás, paladar tem tudo a ver com sexo. A boca é um órgão muito sexual, né? .
            4) Visão:
O simples ato de ver, ativa neurotransmissores potentes. Reagimos às imagens, e se elas são sensuais, nos estimulará fortemente. Então, mulheres, que tal despirem-se para eles? Um striptease simplificado. Alguns minutinhos de pura magia, retirando peça por peça, enquanto ele aprecia. Garanto que funcionará como uma pílula estimulante, e o melhor, funcionará também para você, porque ao tirar as peças estará antecipando o que virá depois! A simples visão de uma imagem excitante, libera em nosso corpo quantidades razoáveis de dopamina e oxitocina, neurotransmissores potentes para auxiliar no aumento do desejo sexual.
            5) Olfato: poderoso estimulante
O olfato é um grande estimulante sexual, o cheiro da pessoa amada já basta para nos dar tesão instantâneo. O que acontece é que o excesso de perfumes, ao contrário do que se imagina, embota esse aroma sutil. Tome banho com um bom sabonete, mas quanto aos perfumes, leve seu parceiro(a) para escolher o seu, desta forma, ele, ou ela, comprará aquele que desperta sua própria sensação de prazer! É surpreendente o resultado! Experimente e me dará razão...”
A melhor parte é que esses estímulos não tem preço. Use e abuse!
“... Sacudam a poeira, mudem a rotina, prestem atenção um ao outro e sejam criativos! O sexo, quando bem feito, ajudará, como um aporte energético, a aguentarmos o peso do dia a dia; ele gera energia, está aí disponível e de graça! Todo o vigor transbordante após a relação, alimentará e trará melhora tanto à saúde física quanto a mental, fazendo com que o repouso seja bem mais eficaz, assim como a disposição no dia seguinte. É um remédio potente!!
            
          Paz

Imagem retirada de: www.mamaedesalto.com

Ensinar, "chegar junto"


24.8.14


Conversando com uma sobrinha, mestre em Direito, que leciona a alunos em final de curso, esta comentou com tristeza, que em nossa sociedade não há mais "inversão de valores", que se houvesse seria até mais fácil, o que ocorre hoje, é que foram perdidos.
Parece não haver mais regras, parâmetros: certo ou errado, permitido ou proibido, justo ou injusto; a banalização e o relativismo imperam.
As famílias não possuem mais tempo para ensinamentos, reflexões, "chegar junto"; corrigir o filho tornou-se obsoleto, desnecessário. 
A pressa é tanta que se quebrou o exercício dos debates, argumentações; encontros essenciais que, indiscutivelmente, privilegiariam os pais na formação da opinião e caráter de seus filhos.
Temos sido omissos, entregando a outros a tarefa transformadora da educação. O estado tem assumido tal papel com tanta força e convicção, que nossas crianças frequentam cada vez mais cedo e por um tempo ainda maior a escola.
Me fascina que, desde os primórdios, no Pentateuco, quando Deus traz ao seu povo mandamentos e ordenanças, Ele já se ocupou em instruí-los de qual forma deveriam conduzir os seus: "Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração: tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho e ao deitar-te e ao levantar-te." Dt. 6 : 6 e 7 
Precisamos com urgência nos recompor e irmos a passos largos em direção contrária ao que nos tem sido proposto. Abandonar o silêncio e conversar, inquirir nossos herdeiros; rascunharmos possíveis escolhas e resultados. Enfim, com nossa presença e convívio, resgatarmos preciosos princípios renunciados e esquecidos em nossa sociedade.

Paz!

Imagem retirada de: alfaumuarama.com.br

Memórias


17.8.14


Nos últimos meses o Brasil tem chorado perdas irreparáveis, dentre elas, o escritor, teólogo, psicanalista e educador Rubem Alves.
Trago frações dos seus escritos... pensamentos e sentimentos.
“Eu nunca imaginei que seria escritor. Não me preparei para isso. Conheço pouco da tradição literária. A literatura me chegou sem que eu esperasse, sem que eu preparasse seu caminho. Chegou-me através de experiências de solidão e sofrimento. A solidão e o sofrimento me fizeram sensível à voz dos poetas. Difícil escrever para as pessoas comuns. E que outra maneira existe de se comunicar com as pessoas comuns senão simplesmente dizer as palavras que o amor escolhe? “
“Quando eu morrer minhas memórias vão se perder. Mas não quero que se percam. Tenho de dá-las para alguém que tome conta delas. Ai me vem a aflição por escrever. Quando escrevo, estou lutando contra a morte. A morte das coisas que meu amor ajuntou e que vão se perder quando eu morrer.”
“A alma é um cenário. Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca, inundada de alegria. Por vezes ela é como um pôr do sol, triste e nostálgico.”
“A vida é assim. Se é manhã brilhante o tempo todo, tem alguma coisa errada. Tristeza é preciso. A tristeza torna as pessoas mais ternas. Se é crepúsculo o tempo todo, alguma coisa não esta bem. A alegria é preciso. Alegria é a chama que dá vontade de viver.”
“Há tristezas de dois tipos. Primeiro, são as tristezas diurnas, quando o mundo esta iluminado pelo sol. Tristezas para as quais há razões. Quem não sente essas tristezas está doente e precisaria de terapia para aprender a ficar triste. Tristeza é parte da vida. Ela é a reação natural da alma diante da perda de algo que se ama. O mundo está luminoso e claro – mas há algo, uma perda que faz tudo ficar triste. Segundo, são as tristezas de crepúsculo. O crepúsculo é triste, naturalmente. Não, não há perda nenhuma. Tudo está certo. Não há razões para ficar triste. A despeito disso, no crepúsculo a gente fica triste. Talvez porque o crepúsculo seja uma metáfora do que é a vida: a beleza efêmera das cores que vão mergulhando no escuro da noite”.
“Mas há um limite. É preciso que a tristeza seja temperada com alegria. Tristeza, só, é muito perigoso. As pessoas começam a desejar morrer. Essa é a razão por que os deprimidos querem dormir o tempo todo. O dormir é uma morte reversível”.
“Uma ajuda para a tristeza é conversar. Para isso é preciso ter alguém que escute, que entenda a tristeza. Muitas pessoas procuram terapia para isso: não porque sejam doentes mentais, mas porque precisam compartilhar sua tristeza com alguém que conheça a luz crepuscular”.
Que essas elucidações nos auxilie a encontrarmos equilíbrio; que os lampejos de tristeza não sejam infecundos, envoltos apenas em sentimentos de derrotas ou frustrações, mas venham carregados de construções, provocando um coração sensível e forte. 

Paz!

Imagem retirada de: www.imagenscomamor.com

Sem Arrependimentos


27.7.14

                                      

Nos desabafos tenho encontrado pessoas esfaceladas, nocauteadas pela vida. Ouço arrependimentos dos que não conseguiram reconhecer e viver seus papéis, quer seja como parceiro, como pai/ mãe, filho, profissional, irmão, amigo. 

Investiram em um romance, esqueceram a carreira; focados na profissão, descuidaram dos afetos; priorizaram os filhos, abandonaram o cônjuge. 

Desavisados, despreparados, negligenciaram suas valiosas e intransferíveis funções; desatenderam por vezes suas famílias, que é o lugar de maior desafio e zelo. 

Imaginavam que não precisariam de mais nada, mas hoje percebem seus terrenos áridos, com rachaduras profundas. Agora, penitentes, aflitos, desejam recuar.
 
Comportaram-se como quem, já no início de um jogo, entrega todas as cartas; ou como um maestro que fracassou em sua exibição, pois não só se descuidou do tema, mas fixou-se em alguns instrumentos esquecendo-se dos demais. 

Menciono aqui o livro: ”Os cinco principais arrependimentos daqueles que estão para morrer”, da enfermeira Bronnie Ware, especialista em pacientes terminais: 
1- Gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, não a que os outros esperavam. 
Com a progressão da doença surge a necessidade de rever os caminhos percorridos; é comum a descoberta de que, em busca de amor e aceitação, as escolhas foram focadas nos outros, não em si.
2- Gostaria de não ter trabalhado tanto. 
Essa sensação não acontece só com os doentes, é um dilema da vida moderna; se agrava quando a pessoa não gosta do que faz, ganha dinheiro mas é infeliz. 
3- Gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos. 
Quanto mais próximos da morte as máscaras do medo e constrangimento tendem a cair. Tornam-se mais verdadeiros, dizem o quanto amam, pedem desculpas, procuram afetos. 
4- Gostaria de ter mantido contato com meus amigos. 
Nem sempre se tem histórias felizes com a família, mas com os amigos sim, são "a família escolhida"; passaram pelas mais diversas situações, geralmente carregadas de lealdade e cumplicidade; querem, nesse momento, de alguma forma, resgatar essa proximidade. 
5- Gostaria de ter me deixado ser mais feliz. 
Se de alguma forma você se identificou com esses relatos, examine onde você se perdeu; perdoe-se, peça perdão. Valorize e verbalize a importância do outro. Recomece.

            Paz!

    Imagem retirada de: soniaishibashi.blogspot.com

Abandonar as raízes?


12.7.14


Minha filha, Luisa Maranhão Silva, 22 anos, escreveu este texto! 
 "A formação da nossa identidade quando somos crianças é muito complexa! Além dos mil fatores, existem nossos coleguinhas de escola que também estão atordoados procurando saber quem são.
No meio dessa confusão toda, escolhemos uns que se parecem mais com as nossas loucuras e resolvemos caminhar juntos. Mas, como nossas ideias mudam da noite pro dia, uma forma mais sensata de conhecer nossos amiguinhos é adentrando seus lares; como geralmente os filhos são os reflexos dos pais, ver se agrada o provável futuro de nossos amigos é uma forma de diminuir a chance de erros, e aumentar os possíveis anos juntos.
Tudo combinado! Você dorme na casa do fulano, cicrano dorme na sua, a mãe de beltrano faz um lanchinho e todos vão fazer o trabalho de escola naquela casa. Como ainda são pequenos e dependentes, um pai leva, outra mãe busca, e assim vai. Com o tempo você acaba conhecendo a rotina dessas casas; passa a rir das manias do pai de um, os gritos da mãe de outro não te assustam mais, e até mesmo os hobbys da avó parecem te divertir quando não se tem nada de melhor para fazer.
Os anos vão passando e alguns daqueles com quem você passou grandes momentos vão simplesmente ficar pelo caminho; outros caminharão juntos  pelo resto dos seus dias, sendo padrinhos de casamento, de filhos e até fiadores. Uma coisa será sempre a mesma, você pode estar casado, com filhos, que vai continuar chamando aqueles pais dos seus amigos de tio e tia.
O que me parece disso tudo, é que quando somos crianças, por não termos uma personalidade pronta, acabamos tendo que nos apoiar em nossos pais para sabermos quem somos. Mas, infelizmente, com o passar dos anos isso vai mudando, não é que ter uma personalidade formada seja ruim, pelo contrário, mas abandonar a raiz, a base, o berço... isso sim não é nada bom.
Quando nos tornamos universitários, muito bem crescidos, criados e decididos, escolhemos nossos amigos, aliás, irmãos por carga horária, afinal passamos 10 horas do dia juntos, no mínimo por 4 anos; madrugadas estudando, festas, viagens e doidices. Mas no meio de toda essa amizade intensa surge uma interrogação: Você conhece os pais dos seus amigos de faculdade? Provavelmente a parcela que conhece será ínfima; isso parece ser, no mínimo, assustador! Você passa a ter um convívio tão íntimo e intenso com pessoas com quem nunca pisou no tapete da sala da casa ou nem mesmo sonha quem os pariu.
Será que nossos pais, nossas raízes, são fáceis assim de serem substituídos, ao ponto de se tornarem descartáveis em tão pouco tempo? A conquista da nossa identidade anula a presença dos nossos progenitores em nossa vida? Se sim, acho que quero voltar ao jardim de infância...."

Paz!

Imagem retirada de: www.bonde.com.br

"Pago com a mesma moeda"


28.6.14

           
           É tão comum ouvirmos: "paguei com a mesma moeda", que já nos soa familiar! 
           Culturalmente, é um jeito "experto" de ser, é aquele que não leva desaforo pra casa. Parece bacana né? Causa até inveja... Só que não!  
Precisamos nos preocupar com os significados e repercussões dessa prática; afinal, agir "tal como", nada mais é que: não tenho ações, mas reações! 
Co-responder aos feitos e fala do outro, é negar sua própria imagem, é agir como sombra, tornar-se refém, prisioneiro, é render seus pensamentos, sentimentos, atitudes; e nessa disputa, abandonamos o que temos de mais precioso: nossos valores, identidade, o controle de si... não sou mais quem sempre fui, ou quem desejo ser.
Vale ressaltar que costumeiramente entramos nessa cadeia sem percebermos. 
Exemplos de situações que podem nos fazer perder a autonomia: 
- No trabalho: Não me empenho, ou não exerço meu potencial, por não gostar do chefe, ou estar chateado com alguém dali. 
- Em casa: Quando emburro, ou fico dias sem me comunicar, porque fiquei magoado com alguma atitude ou um comentário de alguém da família.
Gonzaguinha na música "Recado", traz esse ser programável: “Se me der um beijo eu gosto, se me der um tapa eu brigo, se me der um grito não calo, se mandar calar mais eu falo.” 
Proponho o desafio de: “Trocarmos a moeda”!
Reconhecermos, com insistência e teimosia, apenas as vozes geradas em mim; e mesmo que o outro se apresente indiferente, intolerante, escolhermos ser o inverso; e sem apelação ou ressentimentos, deixarmos a mansidão e a generosidade nos conduzir; persistentes na busca da autenticidade, afinal, o "ser livre" não tem preço!

Paz!

          Imagem retirada de: www.occonsult.com.br       


Virtude ou patologia?


9.6.14



 Acho no mínimo curioso esclarecer como certas patologias podem ser confundidas com virtudes; tomo emprestado partes dos escritos do psicólogo Frederico Mattos sobre determinadas psicopatologias.
O que diferencia um comportamento razoável do patológico é a intensidade, frequência, e grau de prejuízo que causa a si e aos outros.
A virtude é sempre um comportamento opcional, por exemplo: Alguém poderia se manter fechado mas prefere se relacionar, ou seja, tem a liberdade de fazer uma coisa ou outra; o contrário disso é quando a pessoa não tem a opção de se abrir para outro comportamento, e vive uma prisão psicológica.
Exemplos de psicopatologias:
_ Dedicação pessoal excessiva: Existem pessoas que vivem de maneira quase religiosa seus relacionamentos amorosos, endeusando seus parceiros como se fossem a única razão de viver; se toda essa entrega vier acompanhada de um vazio intenso, oscilações de humor e comportamento destrutivos, ela pode ter indícios do transtorno de Personalidade Borderline.
_Sexy: A sensualidade está longe de ser um problema em um contexto adequado, é um afrodisíaco para conquistar alguém; mas se é invasiva, exagerada, dramática, e acompanhada de uma necessidade desesperada de chamar atenção, pode ser um sinal de Transtorno de Personalidade Histriônico.
_Obstinação: A pessoa que persegue seus objetivos pode chegar longe; o problema é quando ela segue "insistindo teimosamente" sem que haja qualquer perspectiva; provavelmente não é apenas alguém que siga seus sonhos, mas sim que tem uma personalidade obsessiva; mesmo se quisesse desistir não conseguiria, não por ser virtuosa, mas por padecer do Transtorno de Personalidade Obsessivo.
_ Bonzinho: Uma pessoa de bom coração sabe quando deve, ou não, ajudar o outro; se posiciona entre beneficiar ou dar um basta. Já a “boazinha”, porque necessita de aprovação, tem um comportamento submisso, passivo e dependente; faz o bem mais por medo ou covardia; não sabe enfrentar as pessoas, nem fazer escolhas; comumente desconhece ser portadora de Transtorno de Personalidade Dependente.
Organização pessoal: É lindo ver uma casa bem arrumada sem ter que falar pras visitas “não repara na bagunça”. O problema ocorre quando a pessoa é obcecada por deixar tudo muito limpo e não consegue relaxar se algo estiver fora do lugar. Ser limpo e organizado é sinal de saúde, mas ser obstinado por isso pode significar ter a doença do Transtorno Obsessivo Compulsivo.
_ Dieta incrível: Sabe aquela pessoa que você tem inveja porque faz dieta à risca, ou que malha desesperadamente para ter a barriga negativa? Pois é, se essa pessoa consegue ter uma filosofia de vida natural, tranquila, está tudo certo; mas se ela faz isso como resultado de uma sensação crescente de ansiedade, e nem consegue perceber que já está muito magra ou musculosa, pode haver uma suspeita de um Transtorno Dismórfico Corporal; trata-se de uma alteração da sua imagem, que faz com que a pessoa não note com precisão a forma do seu corpo, fazendo uso de métodos cada vez mais drásticos para chegar ao ponto “ideal”.
_ Alegria intensa: Ter na turma de amigos alguém que sabe se divertir e tem mil ideais é ótimo; mas se ele não consegue ficar quieto, age inconvenientemente, fala pelos cotovelos, e ainda se acha a pessoa mais incrível do mundo; pode se tratar de um Transtorno de Humor Bipolar, e esteja num acesso de mania.
_ Perfeccionismo: Quando alguém diz que seu único defeito é ser perfeccionista, acredite! Pois isso pode torná-la uma pessoa ranzinza, chata, metódica, cheia de impedimentos. O Transtorno de Personalidade Obsessiva, pode fazer com que o indivíduo não consiga caminhar com tranquilidade, sentindo-se pressionado por um ditador interno.
_ Pessoa cheia de opinião: Ele pode ser o líder da turma, tomar a dianteira das conversas, mas se não tiver um tempero de afetuosidade capaz de dar espaço pra outros brilharem, pode ser que você esteja diante de um portador do Transtorno de Personalidade Narcisista.
Nem todas as pessoas com esses perfis tem uma psicopatologia, mas todas que possuem psicopatologia costumam ter algumas dessas características; apenas uma, isolada, não faz o diagnóstico completo.    
Tente perceber, mesmo que seja com uma pitada de humor, a si, aos que estão próximos. O importante é ver nessas características indícios para maiores investigações; constatando algo, não faça um diagnóstico descuidado, procure um médico psiquiatra e um psicólogo para um adequado acompanhamento.

Paz!

Imagem retirada de: minilua.com

Lavamos a alma


1.6.14


            Cinco amigas e eu, tiramos folga esta semana, e quase fugidas, fomos para uma chácara... quatro dias de sossego! Sem sinal de celular e internet, as conversas ficavam, praticamente, entre nós; descansamos, caminhamos, nos deliciamos com pratos especiais, “falamos abobrinha”, comentamos dos gostos, desgostos; rimos, não só de histórias e piadas novas, mas também das repetidas, que já haviam sido contadas!
O pano de fundo era convidativo, perfeito: muito verde, sol, represa, pássaros... à noite uma lareira, cobertores e chá!
Seguíamos ligeiras nas palavras... juntamos indagações, embaraços, segredos, nós na garganta... surgiu acolhimento, conselhos; fomos revigoradas na fé! 
Imersas na confiança e cumplicidade, lavamos a alma!
Entremeamos conversas, cânticos, oração e leitura da Palavra.
           Os pensamentos e construções que fizemos do texto: Domínio de si, do livro Recados do céu de Paulo Solonca, me mobilizou... como se Deus nos falasse:
“Gostaria que soubesse que lhe chamei para um projeto inigualável. Convidei-lhe não somente para ser um religioso, mas para ser alguém semelhante a Mim.
Sei que você deseja isto, mas vejo que também quer alimentar suas paixões e seus apetites meramente humanos. As duas coisas não podem caminhar juntas. Você jamais será parecido Comigo, se não renunciar a si mesmo.
Meu amor só é compatível com outros amores, enquanto não são contrários ao Meu, que é supremo. Mando amar uns aos outros, mas nenhum outro amor, seja de pessoa ou de coisa, deve ser superior ao seu amor por Mim. 
Você deve aprender a dominar e abandonar todos os desejos que lhe afastam de Mim. É impossível ser vaidoso, amante da lisonja, desejoso de ser mais importante que os outros e, ser ao mesmo tempo Meu discípulo.
É impossível ser vingativo, explosivo, briguento e ao mesmo tempo ser Meu seguidor. Você não pode ser ganancioso, lascivo, invejoso, e ter a pretensão de se tornar semelhante ao Meu Filho Jesus. 
Tudo isso são formas de egoísmo. Renuncie-as, purifique-se.
Eu já lhe disse: “Se o seu olho direito lhe serve de escândalo, arranque-o, e lance-o para longe de você”.
Que nada impeça sua devoção e seu amor a Mim, sua identificação Comigo..”.
E em meio a confissões, entregamos a Ele nossas ansiedades, e fomos testemunhas do desejo unânime de transformação, de transcendermos seu caráter e amor... foram assim nossos 4 dias...  

Paz!

Imagem retirada de: socialspirit.com.br