Em uma conversa com um paciente esta semana, lembramos este ditado popular: “No andar da carruagem as abóboras se encaixam”... quer dizer: fique calmo, em algum momento as coisas vão se acertar!
Normalmente não é fácil esperar... tem dias que parecem mais complicados ainda, a gente se irrita, desacredita, quer “chutar o balde”!
Uma quinta destas, a agenda estava repleta.. mas tudo perfeitamente engrenado: trabalho,
supermercado, no final da tarde um chá de panela, e à noite, em uma chácara, um super encontro com algumas amigas... se estenderia
até sábado!
Como nem
tudo são flores, vou contar o "furdunço" que me aconteceu
nesse dia:
O carro do
meu marido estava na oficina com alguma coisa errada; e o meu, surgiu um barulho
na roda, então foi pra
outra oficina resolver isso... a princípio muito simples e rápido; o
problema é que o mecânico desmontou a roda e quando foi montá-la, não me
pergunte como, a tal da chave quebrou, ele não tinha outra e nem como conseguir
porque já era mais de 18 h... a oficina fechou com meu carro lá; e o do meu marido simplesmente não ficou pronto... ficamos então sem carro, e com um supermercado necessário!
A confusão
não acabou aqui, lembramos que os controles do portão estavam nos carros, e a
chave da porta, pra entrar em casa, no chaveiro do carro... inacreditável,
mas nem adiantava correr, as oficinas já estavam fechadas!
Não sabíamos de mais nada... nos dirigimos a pé ao supermercado, fizemos as compras, pegamos um táxi, fomos até a casa do nosso caseiro, apanhamos
as chaves dele e nos dirigimos para casa... que canseira!
E agora, o
chá e o encontro? Não tinha como ir com as amigas, elas já estavam lá... mas acabei encontrando uma “anja”, eles sempre surgem, que me
levou e deu tudo certo!
“No andar
da carruagem as abóboras se encaixam”.
É certo que
no outro dia meu maridinho teve que pegar um táxi pra ir trabalhar!
O que me ocorre, é como costumamos reagir a esses imprevistos que, infelizmente, surgem com muito mais
frequência do que gostaríamos? Será que vou pro muro das lamentações me sentindo a própria vítima? Me revolto,
emburro, como se houvesse uma conspiração contra mim? Ou foco nas possíveis soluções,
entendendo que problemas e embaraços fazem parte! "Em tudo dai graças..." 1Tessalonecenses 5:18
Entra em cena o duelo: gratidão x murmuração
Sobre a foto acima e sermos agradecidos, esta semana mimei o grupo semanal que
frequento e uma amiga, com aquelas velinhas acrescidas a essa fala: "Que a chama da nossa gratidão, simbolizada pelas velas, se mantenha acesa aquecendo e trazendo direção a muitos... e estes tantos gomos que a abóbora tem, nos sirvam como sugestão para
relembrarmos os diversos motivos que temos para agradecer".
Paz!