Na
semana do “Dia dos namorados” estive em dois eventos pra discorrer o assunto.
O primeiro, um encontro íntimo, éramos meia dúzia
de casais; abrimos o coração, falamos dos afetos, trocamos segredos, elevamos
nosso cônjuge, nos emocionamos.
Ofertei toalhinhas aos casais,
com a fala: "pra enxugar o pranto e o prazer", afinal gozo e tristeza
sempre ocorrerão, fazem parte; mas se na dor sentirmos acolhimento e carinho,
seremos revigorados!
Finalizamos cantando a música Velha Infância, dos
Tribalistas: “... Eu gosto de você, e gosto de ficar com você, meu riso é tão
feliz contigo, meu melhor amigo é o meu amor.”
No segundo encontro estávamos em quase sessenta
casais.
Explorei o zelo que devemos ter um com
o outro; estimulei a importância de abrirmos nossa alma, sermos sinceros se
estamos carentes ou enfraquecidos; é que quando esperamos que o outro seja
sempre intuitivo, capaz de pressentir nossas necessidades e anseios, e isso não
acontece, sentimos abandono, amargura, achamos que estamos em um barco à
deriva.
Sugeri instalarmos na convivência duas práticas:
1- Lembrá-lo que necessito de cuidados.
2- Ensiná-lo a fazer isso.
Repetidas vezes acompanhei alguém que desejou
cuidar, curar, mas experimentou frustração, porque não conseguiu desvendar o nó
que estava na garganta do seu amado.
Precisamos ser ligeiros em romper o silêncio do
nosso coração pra recebermos o que necessitamos. Confissões e entrega,
sustentadas na cumplicidade e confiança, nos fará saborear uma relação
desejável, consistente e madura.
Paz!
Imagem retirada de: maenaodorme.com.br
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