Cuidar


14.12.13


Na semana do “Dia dos namorados” estive em dois eventos pra discorrer o assunto.

O primeiro, um encontro íntimo, éramos meia dúzia de casais; abrimos o coração, falamos dos afetos, trocamos segredos, elevamos nosso cônjuge, nos emocionamos. 
            Ofertei toalhinhas aos casais, com a fala: "pra enxugar o pranto e o prazer", afinal gozo e tristeza sempre ocorrerão, fazem parte; mas se na dor sentirmos acolhimento e carinho, seremos revigorados!

Finalizamos cantando a música Velha Infância, dos Tribalistas: “... Eu gosto de você, e gosto de ficar com você, meu riso é tão feliz contigo, meu melhor amigo é o meu amor.”

No segundo encontro estávamos em quase sessenta casais.
           Explorei o zelo que devemos ter um com o outro; estimulei a importância de abrirmos nossa alma, sermos sinceros se estamos carentes ou enfraquecidos; é que quando esperamos que o outro seja sempre intuitivo, capaz de pressentir nossas necessidades e anseios, e isso não acontece, sentimos abandono, amargura, achamos que estamos em um barco à deriva.

Sugeri instalarmos na convivência duas práticas:
1- Lembrá-lo que necessito de cuidados.
2- Ensiná-lo a fazer isso.

Repetidas vezes acompanhei alguém que desejou cuidar, curar, mas experimentou frustração, porque não conseguiu desvendar o nó que estava na garganta do seu amado.

Precisamos ser ligeiros em romper o silêncio do nosso coração pra recebermos o que necessitamos. Confissões e entrega, sustentadas na cumplicidade e confiança, nos fará saborear uma relação desejável, consistente e madura.

 

Paz!

 Imagem retirada de: maenaodorme.com.br 



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