Três dias livres


6.10.13



                  
          
            Mala pronta... pequena e desorganizada, com peças sem tanta combinação, pegas de última hora pela escassez do tempo. Salão, unhas feitas? Nem pensar! Rsrs
Viajamos uma amiga e eu num programa desprogramado! Nosso compromisso era essencialmente com a alegria e a liberdade.
Três dias de muitas risadas, já começando no aeroporto... como ela mesma disse, não parecia que iríamos pro mesmo lugar, afinal, a sua mala era suficiente para 30 dias; a minha, rsrs, já contei pra vocês!
Assim que entramos no quarto do hotel, sabe aquelas surpresas que dá pra rir ou chorar? Escolhemos rir!  Era bonitinho, limpinho, organizado... mas tão pequeno que quase não cabia aquela mala, parecia que nem dava pra abri-la... então, pra esse evento, era melhor usar o corredor, rsrs, que cena! E os risos eram soltos.
Uma cama de casal normal, quase pequena pra nós duas, mas ninguém queria subir no beliche pra dormir na de solteiro que ficava em cima, então a gente nem se mexia pra não triscar na outra... muitas conversas, até os olhos pesados não conseguirem...
Quando amanhecia, “pernas pra que te quero”!
Um passeio repleto de ambiguidades, três dias de provocação à liberdade; com certeza o ocaso não impede a perfeição...
Desde o café da manhã, que um dia, pela pressa, acabamos indo tomar em um bar: um pingado num copo americano e um pão francês... mas no outro escolhemos uma cafeteria chiquérrima, infinitas opções, quase impossível escolher, os olhos se enchiam, pareciam já saborear aqueles pães, biscoitos, bolos, croissants, tortas, cereais, geleias, chocolates, achocolatados, bebidas quentes e frias... de tudo, pra todo gosto!
Nas compras queríamos estar em todos os lugares, tanto nas calçadas populares, como nas lojas de grife com um atendimento refinado e esnobe! 
Sem falar na chuva que fazia a gente correr... tudo era diversão!
Os restaurantes, era tipo: ”Vamos arriscar entrar aqui mesmo”? Mas também naquele com vista maravilhosa, cardápio requintado, música envolvente, um bom vinho... daí vem aquela conta dolorosa, só rindo novamente.
Nossa alegria sempre fazia o motorista de táxi querer participar das conversas: marido, filhos, trabalho... até conselhos nos pediram! Rsrs. Um deles chorou de tanto rir enquanto falávamos das nossas coisas, disse que tinha acabado de ganhar o dia.
O programa derradeiro foi encontrar irmãos e amigos em um show espetacular de música e poesia... harmonia entre corpo, alma e espírito! Um passeio inebriante, show do trio "Fé Menina", uma delas, Mônica Maranhão Isaac, é minha irmã. As poesias, do consagrado poeta Rubens Jardim e da poetisa Márcia Maranhão De Conti, também irmã. Partes da sua poesia, A Casa, contidas no livro Luar dos porões (Piano mudo): “Meu amado é uma casa florida, que me guarda do mundo com paredes sólidas. É casa de frutíferas carregadas, onde durmo nas frutas e nas sombras me regozijo. Meu amado é uma casa de móveis simples no pedestal da montanha, que no inverno me acende a lareira e no verão me faz nua no quintal”.
Te convido a buscar voos livres, não só de agendas, mas de quaisquer outras exigências. Reinvente suas viagens, elas podem, independente do lugar, serem palcos de acontecimentos simples, mas fascinantes, que revigoram e te enchem de prazer.

Paz!

Imagem retirada de: www.sitedebelezaemoda.com.br              

2 comentários:

  1. Amei hahahaha!
    Me vi no texto com a Laura, que viagem, quantas histórias!!! Mas no nosso caso, a mala maior era a minha... ;)
    Saudades dos seus textos tbm, tô aqui tirando o atraso.

    Beijo

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    1. Fico mt feliz que tenha gostado!
      Viagens assim, são registradas além de álbuns, mas na alma renovada!
      Abraços. Saudades!

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