Mala pronta... pequena e desorganizada, com peças sem tanta combinação, pegas de última hora pela escassez do tempo. Salão, unhas feitas? Nem pensar! Rsrs
Viajamos uma amiga e eu num programa desprogramado! Nosso compromisso era essencialmente
com a alegria e a liberdade.
Três
dias de muitas risadas, já começando no aeroporto... como ela mesma disse, não parecia que iríamos pro
mesmo lugar, afinal, a sua mala era suficiente para 30 dias; a minha, rsrs, já contei pra vocês!
Assim
que entramos no quarto do hotel, sabe aquelas surpresas que dá pra rir ou
chorar? Escolhemos rir! Era bonitinho,
limpinho, organizado... mas tão pequeno que quase não cabia aquela mala, parecia que
nem dava pra abri-la... então, pra esse evento, era melhor usar o corredor, rsrs, que
cena! E os risos eram soltos.
Uma
cama de casal normal, quase pequena pra nós duas, mas ninguém queria subir no
beliche pra dormir na de solteiro que ficava em cima, então a gente nem se mexia pra não triscar na
outra... muitas conversas, até os olhos pesados não conseguirem...
Quando
amanhecia, “pernas pra que te quero”!
Um
passeio repleto de ambiguidades, três dias de provocação à liberdade; com certeza o ocaso não impede a perfeição...
Desde
o café da manhã, que um dia, pela pressa, acabamos indo tomar em um bar: um
pingado num copo americano e um pão francês... mas no outro escolhemos uma
cafeteria chiquérrima, infinitas opções, quase impossível escolher, os olhos se
enchiam, pareciam já saborear aqueles pães, biscoitos, bolos, croissants,
tortas, cereais, geleias, chocolates, achocolatados, bebidas quentes e frias... de tudo, pra todo gosto!
Nas
compras queríamos estar em todos
os lugares, tanto nas calçadas populares, como nas lojas de grife com um atendimento refinado e esnobe!
Sem falar na chuva que fazia a gente correr... tudo era diversão!
Sem falar na chuva que fazia a gente correr... tudo era diversão!
Os restaurantes, era tipo: ”Vamos arriscar entrar aqui mesmo”? Mas também naquele com vista
maravilhosa, cardápio requintado, música envolvente, um bom vinho... daí vem aquela conta
dolorosa, só rindo novamente.
Nossa
alegria sempre fazia o motorista de táxi querer participar das conversas:
marido, filhos, trabalho... até conselhos nos pediram! Rsrs. Um deles chorou de
tanto rir enquanto falávamos das nossas coisas, disse que tinha acabado de
ganhar o dia.
O programa derradeiro foi encontrar irmãos e amigos em um show
espetacular de música e poesia... harmonia entre corpo, alma e espírito! Um
passeio inebriante, show do trio "Fé Menina", uma delas, Mônica
Maranhão Isaac, é minha irmã. As poesias, do consagrado poeta Rubens Jardim e da
poetisa Márcia Maranhão De Conti, também irmã. Partes da sua poesia, A Casa,
contidas
no livro Luar dos porões (Piano mudo): “Meu amado é uma casa florida, que me
guarda do mundo com paredes sólidas. É casa de frutíferas carregadas, onde
durmo nas frutas e nas sombras me regozijo. Meu amado é uma casa de móveis
simples no pedestal da montanha, que no inverno me acende a lareira e no verão
me faz nua no quintal”.
Te convido a buscar voos livres, não só de agendas, mas de quaisquer outras exigências. Reinvente suas viagens, elas podem, independente do lugar, serem palcos de
acontecimentos simples, mas fascinantes, que revigoram e te enchem de prazer.
Paz!
Amei hahahaha!
ResponderExcluirMe vi no texto com a Laura, que viagem, quantas histórias!!! Mas no nosso caso, a mala maior era a minha... ;)
Saudades dos seus textos tbm, tô aqui tirando o atraso.
Beijo
Fico mt feliz que tenha gostado!
ExcluirViagens assim, são registradas além de álbuns, mas na alma renovada!
Abraços. Saudades!